Dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Seul neste domingo em protesto majoritariamente pacífico contra o encontro do G20 desta semana. A cidade elevou o nível de alerta para a cúpula entre líderes mundiais.
Autoridades aumentaram a segurança na semana de preparação para a chegada de 10 mil participantes, incluindo 32 chefes de governo e líderes de organizações internacionais para o encontro que ocorre na quinta e sexta-feiras.
A Coreia do Sul está preocupada com o risco de violentos protestos anti-capitalismo --o que é comum em encontros envolvendo as mais importantes economias do mundo. Seul também teme que a rival Coreia do Norte possa tentar causar algum incidente para prejudicar a cúpula.
Forças de segurança foram postas em alerta máximo, mísseis antiaéreos já estão prontos para serem utilizados, rotas marítimas e aéreas estão sob grande vigilância e a supervisão no aeroporto foi reforçada.
As Forças Armadas sul-coreanas estão em alerta "Nível 3", o mais alto, e cerca de 50 mil policiais --mais de um terço do efetivo nacional-- aumentaram a patrulha desde sábado.
O evento deste domingo, que envolveu entre 20 mil e 40 mil manifestantes, foi visto como um teste do humor dos integrantes do protesto e como a polícia responderá ao problema.
Uma manifestação em massa acontecerá no primeiro dia do encontro, mas a localização exata ainda é desconhecida. As autoridades definiram uma área de segurança num raio de 2 km em volta do local.
De virose na praia a prejuízos milionários: a corrida dos estados para melhorar o saneamento
Frases da Semana: “Somos tratados com furiosa obsessão negativa”
“Vendi meu olho”: por que tanta gente está escaneando a íris por dinheiro
Facções criminosas usam artistas do funk para fazer propaganda e recrutar jovens para o crime
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast