O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira (9) que constituiu grupo de trabalho para identificar a questão da rotatividade da mão-de-obra no país, abordada pelas centrais sindicais com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em encontro no Palácio do Planalto.

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Segundo Lupi, no ano passado foram feitas mais de 15,5 milhões de contratações contra mais de 14 milhões de demissões, o que mostra que houve muita rotatividade no emprego. Mas ele afirma que é preciso cuidado na identificação dos números, em função dos pedidos de extensão do número de meses no pagamento do seguro-desemprego, porque existem os casos dos contratos que, normalmente, são temporários em determinadas atividades, como na área de serviços, na agricultura e no comércio.

Conforme o ministro, dessa forma, o governo não pode bancar meses excedentes, como é reivindicado, porque iria se descapitalizar dificultando a continuidade da concessão do benefício. A rotatividade da mão-de-obra custou ao governo no ano passado R$ 6,5 milhões com o pagamento de seguro-desemprego, segundo informou. Carlos Lupi acentua que o primeiro sinal de vigor na economia é a oferta e manutenção de empregos.

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"Quando a economia vai bem o emprego vai bem, se a economia vai mal, o emprego também". Por isso ele prevê que a economia já começou sua recuperação, com a queda na concessão do seguro, que vem acontecendo mês a mês.