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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma nota nesta sexta-feira reafirmando que espera uma queda no preço do álcool anidro após o acordo feito na última quarta-feira entre usineiros e o governo.

Segundo o ministério, historicamente, a cotação do litro do álcool hidratado tem um deságio entre 5% e 15% em relação ao preço do anidro.

- Hoje, o preço razoável do litro do álcool hidratado, que tem um percentual de 6% a 8% de água, deve oscilar entre R$ 0,95 e R$ 1,00 - disse o diretor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia, Ângelo Bressan.

Segundo ele, o álcool anidro - misturado à gasolina - custa mais caro porque passa por um processo de desidratação.

O secretário também disse que representantes do Mapa e do Ministério de Minas e Energia se reunirão na próxima semana para debater com distribuidoras e revendedoras as margens de lucro na comercialização de álcool.

O sindicato dos proprietários do postos do Paraná, Sindicombustíveis, não confirma a informação de que o preço do álcool deverá baixar. Segundo o presidente do sindicato, Roberto Fregonese, "há pouco espaço de manobra para os postos", mesmo com a queda no preço combinada pelos usineiros.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro) estima que os preços irão subir. Segundo o presidente da entidade, José Alberto Paiva Gouvêa, o preço do álcool anidro antes do acordo era de R$ 1,08 por litro. Já o álcool hidratado custava R$ 1,03. Com o acordo, este segundo produto ficou mais caro, negociado a R$ 1,05 por litro.

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