Caminhoneiros fazem bloqueio em Cascavel.| Foto: Cesar Machado/Vale Press

O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quinta-feira (26) que, após inquérito para investigar se a paralisação de caminhoneiros que segue concentrada na região Sul do País é lícita ou não, os líderes serão “responsabilizados rigorosamente”. Cardozo disse ainda que os caminhões que tiverem suas placas anotadas em situação irregular nas estradas receberão uma multa que pode ir de R$ 5 mil a R$ 10 mil.

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Greve dos caminhoneiros entra no 9.º dia; número de bloqueios sobe para 57 no Paraná

Categoria saiu dividida da reunião de quarta-feira com o governo e ainda não há unanimidade sobre fim dos bloqueios

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Na tarde desta quinta (26), os líderes do movimento que bloqueia as estradas do Sul desde a semana passada anunciaram que não dariam aval ao acordo anunciado pelo governo federal na noite de quarta (25) e disseram que as promessas da equipe de Dilma Rousseff não resolvem os problemas da categoria. A paralisação será mantida.

O ministro afirmou que tentou conversar com as lideranças do movimento, porém, muitos não quiseram diálogo. O grupo, segundo ele, é formado, principalmente por donos de frotas e embarcadores. Sobre o preço do diesel, que é um dos principais pontos na reclamação dos caminhoneiros, Cardozo reafirmou que não há intenção de deixar o combustível mais barato.

Acordo

Após negociações que se estenderam por mais de dez horas, o governo e representantes de caminhoneiros anunciaram chegaram a afirmar um acordo na noite de quarta-feira. Para atender às demanda do movimento, o governo ofereceu um pacote de medidas, que incluiu a renegociação de dívidas do setor, e informou ter recebido da Petrobras a garantia de que os preços do diesel não subirão pelos próximos seis meses. Nesta quinta-feira, porém, os bloqueios continuam.