O ministro de Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, disse que não há risco de o país dar calote, embora as condições de financiamento tenham piorado nos últimos dias. Em entrevista a uma emissora de televisão local, ele reconheceu que a situação de Portugal piorou desde que o Parlamento do país rejeitou o pacote de medidas de austeridade proposto pelo governo do primeiro-ministro José Sócrates.
Depois da rejeição, Sócrates ofereceu sua renúncia, o Parlamento foi dissolvido e eleições gerais foram convocadas para 5 de junho. O atual governo vai atuar em caráter provisório até que o novo seja eleito. "Esse governo já não tem credibilidade para negociar um pacote", disse o ministro.
Minutos antes, o presidente Aníbal Cavaco Silva havia dito, em discurso televisionado, que o governo provisório tem o poder para "fazer o que for necessário para manter a estabilidade financeira no país". As informações são da Dow Jones.
- Brasil pode comprar dívida de Portugal, diz Dilma
- Brasil quer ajudar Portugal, mas dentro da lei, diz Dilma
- Presidente português convoca conselho para decidir eleições
-
Com baixa produtividade e pautas “emperradas”, Câmara empurra projetos para o 2°semestre
-
Quem são os principais alvos de Lula além de Bolsonaro
-
Quais são os próximos passos da reforma tributária; ouça o podcast
-
Crise econômica, caos dentro do partido: como os conservadores britânicos perderam o poder após 14 anos
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast