O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu nesta sexta-feira (15) a necessidade de que a Petrobras venha a ser fortalecida neste momento em que se discutem novas regras do setor de petróleo e gás natural no país, em decorrência da descoberta das megareservas do pré-sal.

CARREGANDO :)

Eu acho que a Petrobras não tem que ser enfraquecida, ela tem é que ser fortalecida. A empresa representa, no fundo, uma luta de muitas gerações e agora é necessário ampliar o seu escopo, disse

Para o ministro, fortalecer a Petrobras é também fortalecer o país. Eu tenho uma idéia muito clara disto e eu acho que qualquer tentativa de diminuir o escopo da área de atuação da Petrobras seguramente tem que ser repensado com muita cautela. Não se pode ir com muita sede ao pote.

Publicidade

Presente no lançamento do Programa Petrobras Ambiental para o período 2008-2012, Minc pediu cautela nas discussões sobre as novas regras envolvendo a atividade de exploração e produção de petróleo e gás no país.

Na ocasião, ele anunciou a abertura de um escritório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Região Nordeste, voltado para o setor de petróleo e gás. O objetivo, segundo ele, será agilizar os licenciamentos ambientais de blocos com potencial para exploração na região.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que é necessário aprovar um marco regulatório para a exploração na região do pré-sal, até porque, certamente, a nova área precisará de novos investidores.

Ele, no entanto, não adiantou o volume de recursos que será necessário para explorar os campos já descobertos pela Petrobras na região do pré-sal, mas afirmou que a estatal tem condições de fazer os investimentos necessários para explorar e produzir, não só na área de Tupi, mas também nas outras áreas sob concessão da empresa na região.

Até agora, há três campos confirmados com reservas no pré-sal, Tupi, Júpiter e Carioca."Temos alguns poços perfurados, alguns volumes apenas em Tupi. No que se refere ao que conhecemos, a Petrobras pode desenvolver. O problema é em relação ao que não conhecemos, isso é outra situação que tem que ser tratada de forma diferenciada," ressaltou.

Publicidade