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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu nesta terça-feira (12), em Paulínia (SP), a Petrobras de críticas e acusações que, segundo ele, "não servem ao país". Lobão não citou diretamente a polêmica sobre a mudança do regime de tributação da estatal no ano passado, que rendeu R$ 4,3 bilhões em créditos à empresa.

Ao lado do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, e do presidente Luiz Inácio Lula Silva, na inauguração de uma expansão da refinaria da companhia, ele afirmou que a Petrobras é um "orgulho nacional". "Ela nos conduziu até aqui, descobrimos o pré-sal graças a ela. A Petrobras, portanto, é um bem, não é um mal", frisou.

"É dever nosso preservar uma empresa nacional deste porte, desta magnitude, para que sirva sempre aos melhores interessses nacionais. E não prejudicá-la, desgastando-a, criticando-a, acusando-a muitas vezes daquilo que ela não culpa. Isso não serve ao país, não serve a ela", frisou Lobão. Governo federal inaugurou nesta terça-feira (12) expansão de usina em Paulínia, SP

Regime tributário

Na segunda-feira (11), a estatal se defendeu de críticas à mudança do regime de tributação em 2008, alegando que seguia as regras da Receita. O órgão que fiscaliza os impostos no país, porém, frisou que a companhia não poderia ter mudado suas regras de tributação no meio do ano passado.

Apesar da mudança tributária, a Petrobras registrou lucro 19,6% menor no 1º trimestre deste ano. O resultado da empresa situou-se pouco acima de R$ 5,8 bilhões, contra mais de R$ 7,2 bilhões do 1º trimestre de 2008.

O presidente Lula, que discursou depois de Lobão, também não mencionou o tema. Lula saiu do evento sem falar com a imprensa e seguiu para Cubatão, onde sua agenda oficial do dia continua.

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