O fenômeno do crédito aos aposentados é reflexo da exclusão que existe no sistema bancário brasileiro. De acordo com dados de uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC), a maior parte das pessoas que busca essa linha de crédito tem baixa escolaridade, renda abaixo de dois salários mínimos e contraiu o empréstimo para pagar outras contas. "Havia uma demanda reprimida muito grande. Perto da metade do público que nós atendemos não tinha acesso aos bancos", afirma Renato Oliveira, diretor da ABBC.
Os bancos pequenos e médios viram na abertura feita pelo INSS uma chance de formar carteiras grandes. Os aposentados e pensionistas emprestam R$ 2 mil, em média, e parcelam em mais de 25 vezes. Em pouco mais de um ano foram fechados 3 milhões de contratos nesse modelo. "As pessoas estavam à beira do mercado formal. Por isso aceitaram muito rápido essa opção de financiamento", avalia André Malucelli, diretor do Paraná Banco.
Os bancos têm usado a TV como o principal meio para atingir esse público. O telefone também é uma ferramenta importante. Cerca de 30% dos contratos são fechados por call centers. Como têm poucas agências, as instituições também montaram redes de intermediários bancários.
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