O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, vai se reunir com representantes da comunidade de negócios e bancária do país em Milão na segunda-feira (20), estendendo um giro por centros financeiros com o objetivo de demonstrar a reforma que o governo dele vem fazendo diante de uma iminente profunda recessão.
A reunião, que deve acontecer na bolsa de valores italiana às 7h30 no horário de Brasília acontece Monti ter se reunido com vários investidores, principalmente estrangeiros, em encontros semelhantes em Londres e Nova York ao longo do mês passado.
Convidados para a reunião em Milão dizem que os participantes incluirão executivos das empresas listadas na bolsa italiana, banqueiros e investidores.
"Espero que Monti confirme que continuará com as medidas que já tomou", disse um investidor que foi chamado.
Monti, que também é ministro do Tesouro, tem tido uma postura extremamente ativa no sentido de negociar com investidores estrangeiros para convencê-los da solidez dos esforços italianos para organizar o setor fiscal apesar do rebaixamento de ratings de crédito soberano do país por agências de classificação e da estimativa de contração de 1,5 por cento na produção econômica neste ano.
A capacidade de se comunicar com a comunidade financeira é uma mudança de estilo em relação ao antecessor, Silvio Berlusconi, que renunciou em novembro após não ter conseguido conter o impacto sobre a Itália de uma crescente crise financeira na zona do euro.
O país precisa manter a confiança de investidores para continuar a refinanciar a imensa dívida de 1,9 trilhão de euros. A Itália precisa repagar cerca de 90 bilhões de euros em bônus apenas entre fevereiro e abril.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast