Para justificar o preço cobrado, a Motorola passou a oferecer a opção de rede 4G e tevê digital| Foto: Fábio Cherubini/Gazeta do Povo

Quando o Moto E foi lançado no Brasil, a ideia da Motorola era fornecer ao público uma opção de smartphone de entrada com menos recursos e preço mais acessível. Mas, na segunda geração, a marca atualizou e reposicionou o modelo, o que resultou em um aumento de preços que o colocou um pouco abaixo do Moto G, celular intermediário da fabricante. A versão mais básica do Moto E custa R$ 569, enquanto a mais completa sai por R$ 729 – ou seja, apenas R$ 20 a mais que o valor inicial do Moto G segunda geração.

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Para justificar o preço cobrado, a Motorola passou a oferecer a opção de rede 4G e tevê digital, além de entrada para dois chips e da configuração mais recente do sistema Android, a Lollipop 5.0, para todas as versões. A Gazeta do Povo testou o celular top de linha do Moto E, com todas as especificações citadas, mais 16GB de memória interna.

E ao longo de pouco mais de uma semana, a impressão deixada pelo telefone foi boa para um modelo vendido como de entrada – embora o preço não seja tão acessível assim. A tela qHD de 4,5” – 0,3” a mais que a da primeira geração – é suficiente para visualizar textos, vídeos e fotos sem dificuldades, e possui um encaixe firme nas mãos. Já a câmera traseira mantém os mesmos 5 Megapixels oferecidos pela geração anterior. O Moto E, porém, não possui luz de flash.

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Recursos

A evolução do modelo se dá ainda pela incorporação de recursos que facilitam a vida do usuário. Um deles é a Moto Tela, até então presente apenas em outros telefones da marca, que “indica” por meio de ícones na tela inicial a chegada de mensagens de whatsapp, e-mail e demais aplicativos.

Outra novidade é o acionamento das câmeras frontal e traseira por meio de comandos de movimentos das mãos, sem a necessidade de destravar a tela e clicar no aplicativo. Com um Android mais puro, o Moto E tem alterações mínimas no visual da interface e possui poucos apps nativos da fabricante.

A versão vem ainda com as chamadas “bands”, que são bordas removíveis com três cores diferentes. Ao retirá-las, o usuário encontra os espaços para inserir os cartões SIM e os chips de memória nas laterais.

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Performance

Durante o período de testes, o processador de 1,2 GHz foi suficiente para os usos do dia a dia, como acesso à internet e a aplicativos de redes sociais e bate-papo, sem apresentar qualquer tipo de travamento. Jogos mais simples e que não exigem tanto do telefone, como Subway Surfers – um dos preferidos da casa – e Assassin’s Creed Pirates, por exemplo, rodaram sem problemas.

Mas um dos trunfos do Moto E é o acesso à rede 4G, que embora possua as suas limitações, demonstrou rapidez no recebimento e envio de dados. Por outro lado, a recepção da tevê digital apresentou alguns delays.

A tela qHD de 4,5” – 0,3” a mais que a da primeira geração – é suficiente para visualizar textos, vídeos e fotos sem dificuldades
Com um Android mais puro, o Moto E tem alterações mínimas no visual da interface.
A versão vem com as chamadas “bands”, que são bordas removíveis com três cores diferentes.
A tela qHD de 4,5” – 0,3” a mais que a da primeira geração – é suficiente para visualizar textos, vídeos e fotos sem dificuldades.
Uma novidade é o acionamento das câmeras frontal e traseira por meio de comandos de movimentos das mãos.
A câmera traseira mantém os mesmos 5 Megapixels oferecidos pela geração anterior. O Moto E, porém, não possui luz de flash.
Um dos trunfos do Moto E é o acesso à rede 4G, que embora possua as suas limitações, demonstrou rapidez no recebimento e envio de dados.
A versão mais básica do Moto E custa R$ 569, enquanto a mais completa sai por R$ 729.
A versão mais básica do Moto E custa R$ 569