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O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com um recurso contra a suspensão da segunda liminar concedida pelo juiz federal Antonio Carlos Campelo, que impedia a realização do leilão de Belo Monte (PA). No novo recurso, o procurador regional da República, Renato Brill de Góes, pede que a suspensão de liminar seja avaliada pela Corte Especial do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em caráter de urgência. No último dia 20, o presidente do TRF, Jirair Megueriam, cassou a liminar, permitindo a realização do leilão, vencido pelo consórcio Norte Energia.

Já a Advocacia Geral da União (AGU) vai entrar com representação contra o procurador Rodrigo Timóteo Costa e Silva e contra o promotor Raimundo de Jesus Coelho Moraes, ambos do Pará, junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Os dois teriam conclamado os participantes de uma audiência pública sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), a abandonarem a reunião e essa seria a motivação da representação.

Índios

Os índios do Xingu divulgaram ontem um novo manifesto, afirmando que estão prontos para a guerra contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte. "Nosso açougue é o mato e nosso mercado é o rio. Não queremos mais que mexam nos rios do Xingu e nem ameacem mais nossas aldeias e nossas crianças, que vão crescer com nossa cultura", diz o documento em nome de 62 lideranças indígenas de 16 tribos da região. Os caciques caiapós Bet Kamati e Raoni, que assinam o manifesto, lembram que o presidente Lula declarou na semana passada que ele se preocupa com os índios e com a Amazônia.

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