Não há crise para o alto luxo

Por mais que a economia brasileira esteja um tanto desaquecida, os setores que voltam suas atividades para o mercado de alto luxo não tem do que reclamar. A Partilha Empreendimentos, construtora de edifícios de alto padrão, vendeu no prazo de um ano seis dos sete apartamentos de um prédio que está construindo de frente para o campo de golfe do Graciosa Country Club, no Cabral. Cada unidade tem cerca de 600 metros quadrados de área total, pode ter sua planta personalizada conforme a vontade do cliente e custa a partir de R$ 1,4 milhão. "O mercado de alto luxo não experimenta crise", diz o diretor comercial da construtora, Antônio Carlos Marques Júnior.

A empresária Márcia Cardoso de Almeida, sócia da Bazaar Fashion, comemora os nove anos da loja com clientela assídua. Quando ela e suas duas sócias decidiram montar uma grande loja de alto padrão, fora de shopping centers, foram desaconselhadas, lembra. "Todo mundo dizia que éramos loucas de arriscar investir nisso. Eram poucas as lojas no Brasil no modelo da nossa. As pessoas achavam que em Curitiba não daria certo porque o curitibano não gosta de mostrar que tem dinheiro, que não iria se expor vindo aqui." (PK)