O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que os dados macroeconômicos ainda não mostram um impacto severo da crise norte-americana sobre a economia brasileira. Ao discursar na abertura do seminário do próprio BC sobre microfinanças, em Belo horizonte, Meirelles fez questão de ressaltar que a crise atual não está centrada no Brasil nem em outro país emergente. Ele reafirmou que a crise é severa e que "não nos torna imune ao que ocorre na economia mundial".
Segundo o presidente do BC, o País possui arcabouço sólido com o montante de reservas internacionais que chegam a US$ 207 bilhões. "Nenhum país está imune à crise, mas a resistência que o Brasil adquiriu nos últimos anos melhora a capacidade de resistência da economia", afirmou.
Meirelles disse que o BC continuará monitorando o desenvolvimento da crise com atenção "e tomará todas as medidas que forem necessárias, bem como o governo, no sentido de enfrentar a crise de maneira a preservar o bom funcionamento da economia brasileira". Ao final do discurso, ele afirmou que o BC encara a crise com seriedade, mas que aguarda o resultado.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast