As demissões anunciadas e a possibilidade de fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, não afetam diretamente os trabalhadores da unidade paranaense da Volkswagen, instalada em São José dos Pinhais. Mesmo assim, as ameaças contribuem para aumentar a insegurança dos operários, já que a empresa demonstra firme intenção de cumprir as metas de seu plano de reestruturação – que deverá eliminar 1,4 mil funcionários da unidade do Paraná até 2008. Serão 900 cortes até janeiro de 2007, quando a montadora deve desativar o terceiro turno e reduzir a produção diária de 810 para 550 veículos.

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Inicialmente, a Volks planejava mandar embora 3,7 mil funcionários da fábrica do ABC. No entanto, a resistência do sindicato local em negociar fez a montadora ampliar as ameaças. No Paraná, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba mantém a postura de não discutir demissões. A situação é bem diferente na outra fábrica de Taubaté (SP), onde houve acordo com os trabalhadores. Lá, a Volks dispensou 160 pessoas no início do mês mas, em troca, já garantiu que a unidade receberá investimentos para produzir a nova versão do Gol.

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