| Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A Black Friday deve movimentar R$ 978 milhões em faturamento em 2015, uma alta de 12,16% ante os R$ 872 milhões de faturamento registrados em 2014. O valor médio gasto pelos consumidores deve ser de R$ 422,39, ante R$ 416,75 no ano passado.

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O crescimento previsto é bem menor do que os 105% entre os anos de 2013 e 2014, resultado da conjuntura econômica do Brasil e do fim da migração das vendas do Natal para a data, de acordo com avaliação da empresa especializada em serviços antifraude ClearSale.

“Nós acreditamos que a migração das compras dos consumidores do Natal para a Black Friday já está quase finalizada. O que há de crescimento agora é orgânico”, afirmou o gerente de inteligência e estatística da ClearSale, Omar Jarouche. Ele avalia também que o momento econômico do País, de retração do PIB, pode interferir no resultado deste ano. As estimativas da ClearSale levam em conta o volume de vendas feitas pela internet de produtos de entrega física

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A desaceleração do crescimento das vendas na Black Friday, que ocorrerá em 27 de novembro, não impediu os organizadores de lançar uma nova data de promoções na internet, o Cyber Monday Brasil, que tem como objetivo ser a “última promoção do ano”. “Ainda é um evento pequeno, esperamos que seja um começo”, afirmou o diretor de operações da BlackFriday.com.br, Juliano Motta. Segundo ele, a data já é praticada pelas empresas de comércio eletrônico nos EUA na segunda-feira após o feriado do Dia de Ação de Graças.

As empresas organizadoras também anunciaram a criação neste ano de um selo que vai referendar as lojas com melhor reputação, em meio a uma série de ações para melhorar a relação das empresas com os consumidores durante a data.

O selo tem três classificações: bom, ótimo e RA1000, este último o mais alto nível. A classificação leva em consideração a reputação mostrada nos últimos seis meses no site Reclame Aqui e se estende para cerca de 20 mil empresas.

O CEO do Reclame Aqui, Mauricio Vargas, informou também que haverá um plantão durante a Black Friday e um monitoramento em tempo real das reclamações dos consumidores. “Se houver alguma eventual irregularidade em relação às ofertas durante o dia, a empresa pode vir a perder esse selo de reputação”, explicou. Vargas disse ainda que observa uma evolução das empresas e dos próprios consumidores em relação à Black Friday.

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