O mês de outubro, marcado pelo agravamento da crise financeira internacional, está deixando marcas históricas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Levantamento da consultoria Economatica mostra que a queda em outubro registrada até esta sexta-feira (24) é de 36,5%, a quarta maior baixa mensal da história da bolsa paulista. Perde para março de 1990 (queda de 56,20%); junho de 1989 (queda de 42%); e agosto de 1998 (39,6%).
Já nos dez primeiros meses do ano até o dia 24, a queda acumulada é de 50,7%; a pior para o período da história, segundo a consultoria.
Pregão de sexta
Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa encerrou os negócios desta sexta com desvalorização de 6,91%, aos 31.481 pontos. É o menor patamar desde novembro de 2005.
No início do pregão, o índice também havia recuado mais de 8%, mas reduziu as perdas para 3% com a valorização das ações da Vale, que registraram alta após o anúncio feito ontem dos lucros da companhia no terceiro trimestre. No entanto, os papéis voltaram a recuar na seqüencia.
Destaques
Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN caiu 10,13%, para R$ 20,40; Vale PNA perdeu 5,36%, a R$ 22,05; BM & FBovespa ON teve queda de 7,40%, para R$ 4,50; Bradesco PN se desvalorizou 7,36%, a R$ 20,01; e Vale ON cedeu 4,91%, para R$ 24,39.
No final da tarde, o risco Brasil caía 42 pontos, a 646 pontos-básicos.
Nos EUA, o índice Dow Jones teve desvalorização de 3,59%, a 8.378 pontos. O Nasdaq declinou 3,23%, para 1.552 pontos. O índice S&P 500 teve baixa de 3,45%, aos 876 pontos.
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