Apesar de ter descartado para esta sexta-feira (21) o anúncio dos novos ministros, a formação do ministério para o segundo mandato de Dilma Rousseff começa a ganhar forma.
Além de Armando Monteiro Neto para o Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a presidente Dilma Rousseff também teria decidido manter Luciano Coutinho à frente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo uma fonte ouvida pela reportagem, Coutinho ficará como presidente da instituição pelo menos no primeiro ano do segundo mandato da presidente.
Dilma avisou nesta sexta pela manhã ao ministro do Desenvolvimento, Mauro Borges, que ele não ficará no cargo. Um interlocutor próximo ao ministro acredita que ele deve compor a equipe do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, de quem é amigo e trabalhou junto no governo Dilma.
Borges ajudou o então ministro Pimentel na elaboração da política industrial do governo e foi presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Borges, segundo fonte, não pretende esperar até o final do ano para deixar o cargo. A informação que circula é a de que Monteiro Neto deve tomar posse já nos próximos dias.
Esse pode ser o destino também do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Interlocutores do governo admitem que ele pode não esperar até 31 de dezembro para deixar o cargo.
Caixa Econômica Além do BNDES, uma fonte disse que a presidente também teria decidido que não haverá mudança na Caixa. O petista baiano Jorge Hereda tem a simpatia de Dilma e é muito ligado ao governador da Bahia, Jaques Wagner.
Hereda ocupa a presidência da Caixa desde 2011, quando foi alçado ao cargo, depois de exercer a vice-presidência de Governo da instituição.
Dilma fará mudança, no entanto, na presidência do Banco do Brasil. O secretário executivo do ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, continua sendo o mais provável para substituir Aldemir Bendine.