O avanço do desemprego e a recessão da economia, em um ambiente de inflação e juros altos, estão comprometendo a vida financeira de consumidores e levando ao aumento do número de cheques sem fundos, avalia a Serasa Experian. A empresa calcula que, em julho, o porcentual de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos subiu a 2,29% do total compensado, após ficar em 2,02% em junho. Trata-se do maior nível para meses de julho de toda a série histórica, iniciada em 1991.
No mês passado, do total de 56,618 milhões de cheques compensados, 1,295 milhão foi devolvido. Em julho de 2014, foram 63,262 milhões compensados e 1,414 milhão sem fundos, 2,24% do total. No acumulado dos sete primeiros meses de 2015, o porcentual está em 2,20%, o segundo maior para o período desde o início do levantamento, destaca a Serasa. O maior nível para o acumulado de janeiro a julho foi atingido em 2009 (2,29%). Entre janeiro de julho de 2014, o porcentual ficou em 2,11%.
Nesta publicação, a Serasa não trouxe o detalhamento regional do indicador devido à revisão metodológica realizada pelo Banco Central sobre as estatísticas de cheques compensados nos Estados. A companhia diz que deve voltar a publicar esses dados quando as novas estatísticas estejam disponíveis.
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