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O presidente dos EUA, Barack Obama, pressionou os executivos dos principais bancos do país a "explorar todas as formas responsáveis" de expandir o volume de empréstimos e auxiliar na recuperação da economia. Ele também instou as instituições financeiras a apoiar efetivamente a reforma regulatória do setor.

"Minha principal mensagem na reunião de hoje foi muito simples: os bancos americanos receberam uma assistência extraordinária dos contribuintes americanos para reconstruir o setor e, agora que já se recompuseram, esperamos deles um compromisso extraordinário com a reconstrução da nossa economia", disse Obama. "Isso começa com a busca por meios de ajudar pequenas e médias empresas dignas de crédito a obter os empréstimos que precisam para abrir as portas, expandir as operações e criar empregos.

Obama classificou a reunião com os líderes de 12 bancos, incluindo Goldman Sachs e JPMorgan, como produtiva e franca. Apesar disso, ele afirmou que as instituições financeiras precisam aparar as arestas da postura contraditória que adotam em relação à reforma regulatória do setor, visto que apoiam publicamente a proposta, mas se esforçam com lobbies no Congresso para combatê-la.

O executivo-chefe do U.S. Bancorp, Richard Davis, descreveu o encontro como "muito produtivo" e disse que "não houve muitas discordâncias". "Ele não nos xingou", disse Davis, referindo-se à entrevista de Obama ao programa 60 Minutes, da CBS, na qual o presidente classificou os banqueiros como "um bando de ricaços".

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