"Dar um passo longo, mas não quebrar a cara. Pode quebrar o nariz, mas não a cara, porque perde a cara". Essa é a frase que move os empreendimentos de João Noma, proprietário da Noma do Brasil S/A. A empresa se destaca pela criação do rodotrilho, uma carreta acoplada a um chassi ferroviário, que roda tanto na estrada quando na linha férrea. O custo do transporte com a novidade é 60% mais barato comparado ao modal exclusivamente rodoviário. "Acho que foi por isso que recebi o prêmio", afirma Noma. Paulista de Vera Cruz, aos 14 anos deu o primeiro passo no caminho de um dos mais importantes fabricantes de reboques graneleiros, tanques e basculantes do país. Começou como eletricista em Arapongas. Dois anos depois, já em Maringá, investiu seu dinheiro na compra de um torno mecânico e uma solda. Com os equipamentos, abriu uma oficina para caminhões. Pouco tempo depois, a empresa começou a fabricar suportes para pneus estepes. Em 1970, foi transferida de sede e começou a fabricar trucks (terceiros eixos para caminhões). Foi o passo para a construção de protótipos de semi-reboques, as conhecidas carretas Noma que se destacam no mercado. (TB)
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