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A Oi elevou a oferta pelas ações em circulação da Amazônica Celular em 48,7 por cento. Mesmo assim, analistas não esperam impacto nas contas da companhia.

A Oi acertou a compra da Amazônia Celular com a Vivo em dezembro de 2007 e já promoveu um leilão voluntário pelas ações preferenciais da Tele Norte Celular Participações, holding da operadora, em agosto deste ano.

Ainda em dezembro, a Oi informou a intenção de adquirir os demais papéis da operadora da Região Norte por um preço de 25,50 reais.

Nesta segunda-feira, no entanto, ela informou a elevação do preço para 38 reais, de forma a tornar a operação mais atrativa. O leilão acontece em 22 de outubro.

Analistas consultados pela Reuters, entretanto, não se empolgaram com a elevação porque lembram que, ainda que o prêmio seja importante, o papel da Amazônia tem muito pouca liquidez.

"A ação quase não tem negócios e o valor é pouco relevante para a Oi", disse um analista, que preferiu não se identificar. O total a ser pago será de 47,2 milhões de reais.

"O prêmio é bem importante, mas o papel quase não tem liquidez", concordou Beatriz Battelli, analista do Brascan.

A Amazônia tem cinco classes de ações e todas estacionaram no patamar indicado anteriormente, por volta dos 25,50 reais.

A Oi tem interesse em assumir os papéis em circulação para "simplificar a estrutura societária", conforme o documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A operadora diz estudar várias alternativas, mas adianta que as ações tanto da holding como da operadora da Amazônia "poderão ser substituídas por ações da ofertante", ou dela mesma.

Como as regras da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) impedem que ela mantenha duas licenças em uma mesma região, a Oi também pretende incorporar a Amazônia Celular na sua operação e devolver a licença de uma delas ao órgão regulador.

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