A demora na definição das regras para o pagamento dos royalties pode interferir na decisão de plantar ou não soja transgênica. A avaliação é do diretor-executivo da Associação Paranaense de Produtores de Sementes (Apasem), Eugênio Bohatch, com base em informações de agricultores que estariam, segundo ele, suspendendo a compra de soja geneticamente modificada. Uma das preocupações dos produtores é com a taxa tecnológica. Eles estimam que essa despesa pode comprometer o custo-benefício na opção pela transgênica. Outro medo, explica Bohatch, é que ocorra a duplicidade no pagamento pelo uso da tecnologia. O setor produtivo calcula que a soja transgênica deve representar entre 25% e 30% dos 4 milhões de hectares a serem cultivados no Paraná. Essa é apenas uma estimativa do setor produtivo e dos sementeiros, com base na quantidade e de sementes certificadas e salvas disponíveis para cultivo no estado. De acordo com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), o plantio de soja transgênica e convencional no Brasil deve seguir a mesma proporção, numa área total de 22 milhões de hectares. (GF)
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