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Supermercados

Operação apreende 1 t de carnes

Uma operação da Vigilância Sa­­nitária municipal na semana que precedeu o Natal apreendeu 1,1 tonelada de alimentos impróprios para consumo em 11 supermercados de Curitiba. Entre as lojas au­­tua­das estão três unidades da rede Condor (Ahú, Nicola Pelanda e Toal­­do Túlio), o hipermercado Big no bairro Boa Vista, o Muffato do Ta­­rumã, o Extra da Avenida Ken­ne­­dy, o Mercadorama no São Lou­renço, e o Agricer no Bairro Novo. Os estabelecimentos responderão a um processo administrativo que pode resultar numa advertência – em caso de infração leve – a mul­­tas de R$ 4,5 mil.

No Condor, a Vigilância encontrou 163 quilos de carne sem identificação armazenados na câmara fria, além de 30 quilos de produtos descongelados à venda no setor de congelados. Os descongelados tam­­bém foram encontrados no Big (50 quilos) e no Muffato, que possuía itens vencidos e sem identificação para venda, num total de 100 quilos. Também estavam vencidos e sem identificação 250 quilos de frios fatiados, peixes e salsichas localizados no Extra. Produtos de origem animal também foram problema no Agricer, em que 100 quilos de mercadorias sem registro, prazo de validade e mau estado de conservação estavam disponíveis na área de vendas.

Outro lado

Nenhum representante da rede Condor quis se pronunciar sobre o assunto. Já o gerente da unidade Bair­­ro Novo do supermercado Agri­­cer, Danilo Tiburski, nega que os alimentos apreendidos pela Vigilância apresentassem problemas. Segundo ele, o que houve foi um defeito no equipamento de re­­frigeração que armazenava os alimentos fora da temperatura recomendada. "A informação [da Vigi­lância] é mentirosa. O relatório [de apreensão] que eu assinei era de cerca de 30 quilos de alimentos que estavam fora da temperatura", argumenta. A Vigilância ga­­ran­­te que apreendeu 108 quilos de produtos com armazenamento irregular, sem registro de procedência e com omissão do prazo de validade.

Por meio de nota, o Super Muf­fato informa que as mercadorias apreendidas não estavam expostas na área de venda. "[As mercadorias] estavam devidamente separadas e armazenadas na câmara fria, num local específico para produtos impróprios para consumo, aguardando o fornecedor responsável retirar e encaminhar para destinação final", justifica o texto.

Para o Extra, as ocorrências apon­­tadas pela Vigilância Sanitá­ria foram "pontuais" e "sem pre­juí­zo ao consumidor", já que a loja to­­­­­mou as providências para averiguar e corrigir as falhas. "O Extra tem rigoroso procedimento em au­­ditar a qualidade e validade dos pro­­­­dutos comercializados em suas lo­­jas", diz a empresa por meio de nota.

A rede Walmart, administradora das bandeiras Big e Mercadora­ma, também classifica o episódio como um fato isolado. A empresa informa ainda que "possui procedimentos internos rigorosos para garantir e assegurar a excelência de seus serviços e produtos" e re­­força que "um dos princípios básicos da rede é a excelência no atendimento ao consumidor, assim como a qualidade dos produtos ofe­­recidos aos seus clientes".

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