A desaceleração do mercado de cartões de crédito e de débito pressionou as margens da Cielo, maior empresa de meios eletrônicos de pagamento do país, no primeiro trimestre.

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A companhia anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de R$ 926,17 milhões no período, alta de 14,9% sobre um ano antes. Considerando apenas o resultado atribuído a acionistas da companhia, o lucro de R$ 911,8 milhões foi 13,6% maior, também na comparação anual.

Na esteira da menor atividade econômica do país, o volume de transações com cartões de crédito e de débito processado pela Cielo subiu apenas 5,8% em 12 meses, a R$ 126,5 bilhões, distante do crescimento de dois dígitos que caracterizou esse mercado no Brasil nos últimos anos.

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Em número de transações, o aumento foi de 8,1%, revelando também uma queda do ticket médio das operações.

Ainda assim, a companhia teve incremento de 29,4% de sua receita líquida ante o primeiro trimestre de 2014, para R$ 2,35 bilhões, número que já inclui atividades da joint venture firmada com o Banco do Brasil, em novembro, chamada Token, para gestão de contas de pagamento Ourocard.

Receita líquida

Por outro lado, a Cielo conseguiu um aumento de 38,8% da receita líquida com antecipação de recebíveis a lojistas, para R$ 265,1 milhões.

O resultado operacional da Cielo medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de R$ 1,187 bilhão, avanço de 18,5% na comparação anual. Mas a margem Ebitda caiu 4,6 pontos percentuais, para 50,5%.

E as despesas com serviços prestados, também afetadas por maiores gastos com o início das operações da Token, deram um salto de 50,6%, para R$ 333,7 milhões.

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