O que levou o senhor a se candidatar à presidência da Fiep?
Eu sou vice-presidente e há quatro anos estou aprendendo a importância da entidade. Fiquei motivado a ajudar e gerir a Fiep, especialmente porque percebi que as grandes mobilizações do setor são políticas. Como eu tenho conhecimento do legislativo e administrativo, a minha experiência adquirida permite contribuir muito.
Quais são as suas principais propostas?
Vamos valorizar o colégio de representantes, os presidentes de sindicatos. Queremos realizar reuniões frequentes, para que seja definida a diretriz da entidade, ou seja, um modelo deliberativo, e não apenas comunicar, como é atualmente. Também queremos dar ao Sesi, Senai e IEL mais competência. Outra proposta é dar a devida valorização e atenção aos funcionários.
Como será a sua rotina nas próximas semanas?
Eu estou licenciado da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio e na segunda-feira passo a presidência do Partido Progressista (PP) no Paraná ao deputado federal Nelson Meurer. Assim, terei todo o tempo para fazer contato com os sindicatos para convencê-los a nos dar a oportunidade de fazer uma nova Fiep. Também irei bastante ao interior para encontrar as diretorias dos sindicatos.
O senhor espera contar com o apoio e a participação do governador na sua campanha?
Não espero que o governador se envolva na eleição, pois não é o caso. Mas, como eu sou aliado, evidentemente que as pessoas e os meus amigos do governo serão solidários e vão contribuir com a minha campanha.
O fato de o candidato Edson Campagnolo ter o apoio do atual presidente da Fiep preocupa?
A chapa é do Rodrigo [Rocha Loures, atual presidente]. É ele, como efetivo comandando, que chama os sindicatos e pede voto, inclusive desacompanhado do candidato Edson Campagnolo. Meu embate será com o Rodrigo. O positivo é que, como ele está em fim de mandato, os sindicatos ficarão mais à vontade para decidir o voto.