Com críticas ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta sexta-feira (29), líderes da oposição atribuíram a retração de 0,2% na economia no último trimestre ao governo Dilma Rousseff. Os oposicionistas também consideram que os resultados futuros na economia serão piores, com quedas sucessivas no crescimento do país.
Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que o PIB reflete a “recessão” instalada no país que não tem prazo para terminar. “Diante da redução de 0,2% no trimestre e do cenário que se descortina, as previsões para o resto do ano que até outro dia pareciam assustadoras agora já soam otimistas. O que já está ruim, infelizmente, deve piorar”, afirmou o tucano.
Em nota, Aécio disse que o governo da presidente Dilma Rousseff “assiste ao mundo avançar deitado em berço esplêndido” e não mudará o cenário econômico “insistindo em estratégias equivocadas”. “O Brasil precisa sair do buraco em que foi colocado pelas gestões temerárias do PT. Não há mais tempo a desperdiçar.”
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Leia a matéria completaO presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), disse que o resultado do PIB mostra a razão que levou o PT ao “obstinado empenho” em aprovar o ajuste fiscal, com redução de direitos trabalhistas. “Além da queda na atividade econômica, o ‘coice’ no rompimento da rede de proteção social”, afirmou.
Líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO) disse que a “ingovernabilidade” da presidente Dilma puxou o PIB do país para baixo. “PIBinho é uma das marcas do seu governo. Isso é reflexo do estelionato eleitoral, quando Dilma quebrou o país para tentar se manter no poder. Não vejo solução enquanto Dilma e o PT estiverem no comando do país.”
O senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB, também considera que os resultados futuros do crescimento da economia brasileira serão piores que o atual diante da condução da crise econômica pelo governo federal.
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Leia a matéria completa“Não há ajuste fiscal capaz de reverter a falta de credibilidade no governo do PT. E o mais trágico dos cenários se completa com a previsão dos economistas: a de que o pior ainda está por vir”, disse o tucano.
Defesa
Em defesa do resultado do PIB, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que a retração de 0,2% era “esperada” diante do cenário econômico que atinge o país.
“Propagaram aos quatro cantos que seria uma queda de 1,2%. Os mais ousados falaram em 1,5%. Esse resultado está de bom tamanho para as condições do Brasil no momento em que estamos fazendo o ajuste. É um resultado muito positivo e um tiro no pé da oposição e um sinal de que estamos no caminho certo para a retomada”, afirmou.
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