A disparada do dólar tem ajudado o país a diminuir o déficit das contas externas, que incluem todas as trocas de serviços e produtos entre o Brasil e os demais países. Em outubro, o país conseguiu reduzir o rombo em 55% e o resultado negativo passou de US$ 9,316 bilhões em 2014 para US$ 4,166 bilhões em 2015, conforme números divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Banco Central.
Apesar da crise, os investimentos diretos de estrangeiros no país continuam a crescer e totalizaram, no mês passado, US$ 6,712 bilhões. Em outubro de 2014, os investimentos somavam R$ 7,796 bilhões. No ano, o déficit das contas externas somou US$ 5,3475 bilhões, 35% menor do que nos dez primeiros meses de 2014.
A desvalorização do real ajuda as contas à medida que as importações caem e a renda com as exportações aumenta. Além disso, alguns gastos, como serviços caem.
O patamar alto do dólar continua empurrando para baixo, por exemplo os gastos de brasileiros no exterior. No mês, os gastos com turismo caíram pela metade, de US$ 2,117 bilhões para US$ 1,002 bilhão.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast