São Paulo e Washington O presidente norte-americano, George W. Bush, afirmou ontem que as economias do país e a mundial estão fortes, apesar do recente movimento de venda de ações dos mercados internacionais. Ele fez os comentários após dados mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano saltou 3,4% no segundo trimestre.
"A economia mundial está forte e eu acredito que uma das principais razões disso é o fato de nós continuarmos fortes", disse ele, após reunião com a equipe econômica da Casa Branca. Bush classificou a economia dos EUA de "grande e flexível" e com a "capacidade de se recuperar prontamente".
O avanço de 3,4% no PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre reverteu o ritmo lento observado no trimestre imediatamente anterior (0,7%), segundo leitura preliminar divulgada pelo Departamento do Comércio americano.
Segundo o departamento, os gastos das empresas e do governo impulsionaram o resultado do trimestre passado. Os gastos do consumidor, no entanto, sofreram o impacto da alta dos preços da gasolina e da desaceleração do mercado imobiliário residencial.
O resultado superou as expectativas dos analistas, que previam um crescimento de 3,2% entre abril e junho. O dado foi superior ainda ao registrado no primeiro trimestre de 2006, quando a expansão foi de 4,8% (dado revisado).
O índice de inflação atrelado à leitura do PIB mostrou uma alta de 1,4% em seu núcleo, que exclui os preços de alimentos e energia. O dado mostra uma redução acentuada em relação ao indicador primeiro trimestre (2,4%) e foi o menor em quatro anos.
O indicador de inflação pode influenciar a decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) em sua próxima reunião para decidir a taxa de juros, segundo analistas. O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que o maior risco à economia americana no momento é uma desaceleração menor que a esperada da inflação. O banco vem mantendo sua taxa de juros em 5,25% ao ano desde 2006 e a expectativa é de que permaneça neste patamar neste ano.
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