O Brasil poderá ter crescimento nulo em 2009 caso não tome medidas mais agressivas, como a redução da taxa de juros, para conter a desaceleração econômica, segundo o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures. A indústria paranaense, fortemente influenciada pelo agronegócio e pelo setor automotivo, deve ser uma das mais afetadas pela crise. Para ele, o governo federal está trabalhando apenas "topicamente" para conter os efeitos do choque global. " Poderemos viver um cenário de recessão. E recessão é pior do que inflação", afirmou Rocha Loures, que defende também a desoneração da folha de pagamento e do investimento das empresas.

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