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A secretária de Justiça do estado do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes, reconhece os problemas de atendimento no órgão, mas atribui as dificuldades ao processo de transição da gestão do governo do estado.

"Estou assumindo a Seju há pouco tempo e percebi que a estrutura [do Procon-PR] é real­­mente deficitária. Alguns funcionários em cargos de comissão do Procon sequer eram da Seju e foram cedidos pela Casa Civil. É evidente que o órgão precisa passar por uma reestruturação administrativa, mas a burocracia do estado muitas vezes não anda na velocidade que gostaríamos", avalia.

A secretária afirma estar disposta a discutir a redefinição da natureza jurídica do Procon-PR e não descarta a possibilidade de pedir a readequação do órgão para uma autarquia, o que pode resultar em dotação orçamentária e quadro de pessoal próprios. Hoje o Procon-PR funciona como uma coordenadoria ligada à Seju. A alteração dependeria da aprovação de um projeto de lei pela Assembleia Legislativa.

Sobre a formação de filas e limitação do número de senhas, a secretária garante que já estuda formas de resolver a situação e diz que uma emissária da Seju foi ao prédio do Procon-PR na última sexta-feira para estudar soluções.

"Dentro de poucos dias teremos o Procon em uma situação mais favorável , com o cuidado que ele deve ser com a população e o consumidor, encontrando soluções ágeis."

Já as questões mais complexas, que envolvem a estrutura admi­­nistrativa do órgão, podem demandar mais tempo. "O problema é de estrutura administrativa, que precisa ser melhorada. Mas não é de uma hora para outra que vamos corrigir essa estrutura, mas, com certeza, as deficiências vão ser solucionadas. O Procon é para nós uma prioridade", finaliza.

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