O Porto de Paranaguá se prepara para recuperar cargas a granel, especialmente soja e milho, que haviam migrado a outros portos nos últimos anos por entraves burocráticos e de estrutura, e estabelecer novo pico de movimentação em 2012, disse o superintendente do porto paranaense. "Estamos fazendo um trabalho intenso para recuperar cargas neste ano, especialmente o milho e a soja, que foram para portos como Santos e São Francisco", afirmou o superintendente do porto, Airton Vidal Maron, à Reuters. Ele estima um aumento da ordem de 2,5 milhões de toneladas no volume de milho e soja embarcado pelo porto em 2012, se comparado a este ano. No acumulado deste ano até novembro, foram embarcadas 6,7 milhões de toneladas da oleaginosa, maior volume desde as 5,9 milhões de toneladas registradas em 2003. O superintendente explica que o porto havia perdido sua fatia no transporte a granel em meio à burocracia para embarque de grãos transgênicos, que chegou a ser proibido em 2003. Desde então a movimentação dos produtos geneticamente modificados foi feita com restrições, sendo completamente retomada em 2007. Paranaguá, atualmente, é o terceiro maior porto brasileiro no ranking de carga movimentada e o segundo maior em termos de receita. Neste ano, o corredor de exportação do porto, que escoa soja, farelo de soja, milho, açúcar e trigo, movimentou o maior volume desde 2001, totalizando 13,9 milhões de toneladas, até 26 de dezembro. Outro fator que afetou o desempenho do porto no período foi a falta de dragagem em áreas específicas do porto. Sem este trabalho para aprofundar os berços, operadores se viam obrigados a carregar grandes navios - como os Panamax, que levam entre 65 e 75 mil toneladas - com um volume menor que sua capacidade total, o que acabava encarecendo o custo do frete.
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