O primeiro dia após o anúncio docancelamento de todos os vôos internacionais e nacionais da Varig, com exceção da ponte-aérea, foi de transtorno nos aeroportos de São Paulo.
Em Congonhas, a professora Sulenir Monassa, que vinha de Curitiba, passou o dia tentando embarcar para Belém. Ela tinha passagem da Varig comprada para Belém com conexão por Cumbica. Seus problemas começaram em Curitiba, quando seu vôo para São Paulo foi cancelado.
A companhia conseguiu endossar seu bilhete pela Gol, mas ela foi transferida para um vôo com destino a Congonhas. Em São Paulo, das 9h até as 18h, ela tentava, sem sucesso, o endosso por outra companhia.
- Agora estou na lista de espera da Gol para um vôo que vai para Rio de Janeiro, passa por Salvador e chega em Belém. Já estou começando a me aborrecer. Os funcionários estão confusos e desinformados - contou.
A contadora Liane Neuman também enfrentou dificuldade para endossar a sua passagem para Frankfurt, na Alemanha. No final da tarde, ela conseguiu trocar o bilhete, mas para chegar a cidade onde mora, terá que fazer escala nos aeroportos Santos Dumont e Galeão, no Rio, depois em Madri, na Espanha, onde fará uma conexão para a Alemanha.
- Nem que eu fique 30 horas viajando, preciso chegar na Alemanha. Tenho compromissos - disse.
Em Cumbica, a professora Solange Zwicker lutava para embarcar para Nova York.
- Estamos vindo de Brasília, onde nos disseram que não conseguiríamos embarcar. É uma vergonha - protesta.
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