SETOR
Quatro dos cinco grandes setores da economia cortaram vagas. Quem mais dispensou foi a indústria (614 mil demissões), seguida por construção civil (448 mil), serviços (270 mil) e comércio (198 mil). A agropecuária contratou 1,4 mil.
SEXO
Os homens, que detêm 60% dos empregos celetistas, são as maiores vítimas da crise, por serem ampla maioria nos dois setores que mais demitiram. Cerca de 1,1 milhão perderam o emprego em um ano, o equivalente a 70% de todas as demissões.
IDADE
Em 12 meses, o país demitiu 1,9 milhão de trabalhadores com 25 anos ou mais. Na faixa etária de até 24 anos, houve mais contratações que demissões, com saldo positivo de 394 mil vagas. Muitas empresas estão substituindo profissionais mais velhos, e de salários mais altos, por jovens.
ESCOLARIDADE
O saldo em 12 meses é negativo em todos os níveis de escolaridade. Os trabalhadores com curso superior ainda resistiam até meados de 2015, mas depois houve mais dispensas que contratações.
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