A Petrobras informa que apresentou em 28 de dezembro à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) as declarações de comercialidade das acumulações de petróleo e gás das áreas de Aruanã e Oliva, localizadas na concessão BM-C-36, no bloco C-M-401, no pós-sal da Bacia de Campos. A Petrobras detém 100% de participação nesses campos de petróleo.

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Na proposta encaminhada à ANP, a Petrobras sugeriu que a acumulação de Aruanã seja denominada campo de Tartaruga Verde e a acumulação de Oliva receba o nome de Tartaruga Mestiça. As estimativas de volumes recuperáveis totais para Tartaruga Verde (Aruanã) são de 230 milhões de Barris de Óleo Equivalente (MM Boe) e para Tartaruga Mestiça (Oliva), de 121 milhões de Boe.

A acumulação Tartaruga Verde está localizada a 127 km da cidade de Macaé, na costa do Estado do Rio de Janeiro. Situa-se em lâmina d'água de 976 metros, a uma profundidade de 2.993 metros, com contato óleo/água (O/A) constatado a 3.123 metros. A acumulação Tartaruga Mestiça encontra-se a aproximadamente 0,5 km a Nordeste de Tartaruga Verde, em lâmina d'água de 934 metros a uma profundidade de 2.870 metros, com contato O/A constatado a 3.064 metros.

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As duas acumulações apresentam óleo de boa qualidade (27º API) e estão localizadas em reservatórios carbonáticos, de idade Albiano, informa a estatal.

A Petrobras também encaminhou à ANP o relatório final do Plano de Avaliação da Descoberta - PAD (1-BRSA-713-RJS - poço descobridor), iniciado em 2010, cujo programa exploratório culminou na delimitação dessas duas acumulações. Durante o período do PAD foram perfurados cinco poços, sendo três na área de Tartaruga Verde e dois na área de Tartaruga Mestiça.

"Além desse esforço exploratório, foram realizados quatro testes de formação a poço revestido (TFR) e dois testes de longa duração (TLD). Os resultados desses TLD's mostraram excelente produtividade e revelaram informações sobre as propriedades dos reservatórios que serão fundamentais para a otimização dos Planos de Desenvolvimento (PD)", afirma a Petrobras.

Segundo a empresa, as declarações de comercialidade desses novos campos foram antecipadas em mais de seis meses, considerando que o prazo final do Plano de Avaliação era 30 de junho de 2013. "Essa situação referenda a possibilidade de colocar em produção definitiva essas áreas no ano de 2017, conforme previsto no PNG-12-16."

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