O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, afirmou nesta segunda-feira (29) que não há necessidade de reajuste dos preços dos combustíveis no curto prazo. O executivo destacou que os valores são acompanhados diariamente. “A gente trabalha todo dia medindo a paridade dos preços dos combustíveis”, disse em coletiva de imprensa.
Bendine afirmou que o cenário atual é de queda de demanda e que a margem dos combustíveis atualmente é positiva. “Quando as margens não forem positivas, a empresa vai rever os preços dos combustíveis.”
Sobre os desinvestimentos, afirmou que as “janelas de oportunidades” determinarão a data de venda dos ativos.
De acordo com ele, o preço do petróleo foi o que mais influenciou a redução do plano de investimento. “A Lava Jato não teve o mesmo impacto no orçamento que a queda no preço do barril.”
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A Petrobras negou que existam negociações em andamento para a venda de até 23 navios-tanque e transportadores de gás liquefeito de petróleo (GLP) por estimados US$ 270 milhões. A informação foi dada na última sexta-feira, pela Dow Jones Newswires, e dizia que o valor seria utilizado para levantar caixa e, então, alugar de volta parte das embarcações, segundo corretores.
A venda incluiria alguns navios pertencentes à subsidiária Transpetro. A Petrobras, em nota enviada nesta segunda à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), informa que com a publicação do Plano de Negócio e Gestão 2015-2019, hoje, o montante de desinvestimento passou para US$ 15,1 bilhões.
“Em relação aos navios petroleiros e transportadores de gás liquefeito de petróleo (GLP) pertencentes à Transpetro, a companhia informa que não há negociação em andamento”, comunicou.
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Bendine afirmou que a empresa buscou a revisão do cadastro de fornecedores e que o plano apresentado nesta segunda-feira, referente ao período 2015-2019, está baseado em uma nova política de governança. “O plano está lastreado em política de governança diferente do anterior”, disse. De acordo com o executivo, regras de compliance serão aplicadas a fornecedores.
O executivo afirmou ainda que, caso a indústria nacional não tenha capacidade de atender a demanda da petroleira, a empresa importará bens e serviços. Apesar disso, reforçou a crença na capacidade da indústria nacional.Ele também disse que a empresa seguirá definições legais sobre o regime de partilha.
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