A Petrobras pretende entrar no negócio de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Chile para reforçar sua presença no país, informou Vilson Reichemback, gerente-geral da unidade chilena da companhia.

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Nesta terça-feira, a Petrobras inaugurou o primeiro de 230 postos de serviços e venda de combustível que opera no Chile, meses depois de adquirir os ativos de downstream da norte-americana Exxon Mobil Corp por cerca de 400 milhões de dólares.

Esta operação permitirá a estatal brasileira deter 16 por cento do mercado chileno de distribuição, além dos 7 por cento no setor industrial, informou a companhia.

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Junto com o negócio de distribuição de combustíveis, Reichemback disse que a companhia pretende ingressar no negócio de GNL que será produzido na região central do Chile na planta de regaseificação de Quintero e em Mejillones, no norte do país.

"Com as plantas de Mejillones e Quinteros estamos negociando para saber se podemos ter uma parte (desse gás) para transformá-lo em gás para veículos", disse Reichemback a jornalistas, garantindo que as conversações estão avançando.

"Para nós é muito importante entrar no mercado chileno com regras claras, definidas, com segurança jurídica", acrescentou.

O Chile está prestes a iniciar as operações de sua primeira planta de GNL, localizada na costa central do país, e com a qual espera aliviar parte do déficit de energia chilena.

Além da planta da costa central, uma segunda instalação na baía de Mejillones está sendo construída, para garantir o abastecimento energético no norte chileno, onde há uma poderosa atividade de mineração do país.

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