O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, falou hoje sobre o cenário energético brasileiro e perspectivas futuras no seminário "Brasil-China, para além da complementaridade", realizado em Pequim, com a presença de líderes e empresários dos dois países. Segundo nota distribuída pela assessoria de imprensa da estatal, Gabrielli destacou oportunidades para potencializar a parceria com a China. "A Petrobras está conduzindo o maior programa de investimento do mundo e está interessada em estabelecer novas relações com os chineses, a exemplo de novas parcerias tanto na área do desenvolvimento tecnológico quanto na construção de novos segmentos", afirmou.

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Ainda conforme o texto, Gabrielli apresentou dados positivos sobre a indústria brasileira de petróleo e o pré-sal. Enfatizou que em termos de produção de óleo e gás houve um crescimento médio de 4,5% ao longo dos últimos nove anos. Afirmou ainda que, em relação às zonas de perfuração em águas profundas, a empresa tem uma demanda atual equivalente a 47% de todo o mundo na produção de sondas.

Durante sua apresentação em Pequim, Gabrielli falou também sobre o desafio da exploração de petróleo e novas fronteiras que poderão se abrir a partir das recém-descobertas. "Ontem mesmo, na segunda-feira, anunciamos o resultado dos testes na região de Guará, ao sul do Campo de Lula, onde confirmamos a possibilidade de alta produtividade, atingindo níveis de até 50.000 barris por dia. Consequentemente, nós não somente estamos confirmando enormes volumes de óleo recuperável nessas áreas, como também verificando uma alta produtividade nos testes realizados. Isso faz com que o custo de implantação desses projetos tenda a cair, tornando-os ainda mais economicamente atraentes", afirmou Gabrielli, de acordo com a nota distribuída pela empresa.

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Gabrielli apresentou também as demandas de serviços e equipamentos da Petrobras e de seus fornecedores para os próximos anos. Segundo a estatal, a perspectiva de contratos duradouros é um estímulo para que empresas chinesas possam se instalar no Brasil.