Apesar de ter cerca de 1,8 mil megawatts (MW) de potência de geração indisponível, por causa de processos de manutenção e restrições técnicas, a Petrobrás não vai ampliar a capacidade de geração de suas usinas térmicas para além do volume acertado com o governo.

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Nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que a estatal vai entregar, até 18 de fevereiro, 867 MW de geração adicional, com o retorno de máquinas e usinas que estavam com operações paralisadas por questões técnicas.

Questionada sobre a possibilidade de ampliação dessa capacidade de produção, a empresa informou que "não é prevista oferta adicional de energia, além do retorno das unidades que estão sofrendo intervenção no momento".

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Reportagem publicada ontem (23) pelo Estado revelou que das 22 usinas térmicas que a Petrobrás possui, seja como controladora ou acionista, 16 sofrem atualmente algum tipo de restrição operacional ou estão em fase de manutenção. Essas 16 usinas teriam capacidade de entregar até 5.574 megawatts (MW) ao sistema elétrico do País. Mas, efetivamente, só podem oferecer cerca de 3.700 MW disponíveis - aproximadamente 1.870 MW da capacidade está fora do ar.

Por meio de nota, a Petrobrás informou que "na média, as restrições estão dentro do esperado" e que não há usinas paralisadas, mas sim em "manutenções corretivas para sanar problemas verificados durante a operação e outras passando por manutenção programada, conforme acordado com ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico)".

Parte das restrições operacionais, segundo a estatal, é causada por condições ambientais desfavoráveis para esse tipo de equipamento, como alta temperatura ambiente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.