Os petroleiros foram às ruas contra o leilão de petróleo do Campo de Libra: novas manifestações são esperadas para esta segunda-feira (21)| Foto: Ciciro Back/Tribuna do Paraná

Resposta

Protestos são movimento legítimo, diz diretor da ANP

O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) Helder Queiroz, minimizou, nesta quinta-feira, 17, o impacto dos protestos de petroleiros, em greve desde a madrugada desta quinta-feira (17). Queiroz disse que as manifestações são "um movimento legítimo da sociedade", feito de forma democrática".

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Em apoio à mobilização nacional contra o leilão de petróleo do Campo de Libra, no pré-sal da bacia de Santos, o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro) foi às ruas de Curitiba na tarde desta quinta-feira (17). Eles participaram de um protesto que reuniu cerca de 500 pessoas de diversas categorias, envolvendo funcionários da Fundação de Ação Social (FAS), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Bancários e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato)

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De acordo com o presidente do Sindipetro, Silvaney Bernardi, a produção da Petrobras já teve uma queda de 15% por causa da greve. "Para evitar perdas, eles chamaram 80 funcionários do setor administrativo para dar conta do trabalho que 75% dos 950 trabalhadores que participam da paralisação", disse. Ele alerta para o perigo dessa substituição, considerando que muitos deles desconhecem os equipamentos. "Eles não têm capacitação para lidar com emergências", destaca.

Pelo Brasil

No centro do Rio de Janeiro, os petroleiros também protestaram e saíram em passeata pela cidade. A caminhada conta com o apoio de diversas categorias, principalmente petroleiros e integrantes da Via Campesina e do Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra (MST), além de representantes de sindicatos e de estudantes.

Outro lado

Em nota, a Petrobras informou que tem como prática tomar todas as medidas necessárias para garantir suas operações de modo a não haver prejuízo às atividades da empresa e ao abastecimento do mercado, "sendo mantidas as condições de segurança dos trabalhadores e das instalações da companhia".

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Em relação às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho deste ano, a Petrobras informou que realizou uma série de reuniões com as entidades sindicais e apresentou sua proposta ao longo das últimas semanas, que compreende um reajuste de 7,68% e uma gratificação equivalente a uma remuneração, entre outros ganhos econômicos.