Em assembléia realizada na manhã desta quarta-feira (17), cerca de 150 petroleiros que trabalham na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), localizada em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, Paraná, decidiram suspender a paralisação iniciada na terça-feira (16) em reunião realizada frente à refinaria.
"A decisão foi suspender a paralisação porque acreditamos que nas 24 horas em que aconteceu, o protesto cumpriu seu objetivo, que era o de alertar a empresa, já que houve boa adesão", disse o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro), Silvaney Bernardi. Desde as 8h30 desta manhã, os trabalhadores retornaram às atividades.
Apesar de a greve ter sido programada nacionalmente para durar apenas 24 horas, o Sindipetro afirmou, na terça-feira, que poderia "manter os braços cruzados por mais um dia porque a empresa teria desviado do ponto de bloqueio alguns ônibus com funcionários, impedindo a realização de piquetes."
A paralisação, organizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), pedia o cancelamento da 10ª rodada de licitações de blocos de petróleo e de gás natural do governo brasileiro, previsto para ser realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis nos próximos dias 18 e 19 de dezembro. Bernardi conta que dos 150 petroleiros da Repar, cerca de 80 ficaram de braços cruzados nas 24 horas de protesto.
Segundo o Sindipetro, a paralisação não afetou o fornecimento de combustíveis e gás para a região de Curitiba, informação confirmada pela direção da Repar. Segundo a empresa, houve um acordo com o sindicato para que os trabalhadores que não pararam mantivessem a produção normal. A Repar informou ainda, por meio da assessoria de imprensa, que não comentaria as reivindicações dos petroleiros, mas que não interferiu nas manifestações sindicais, nem proibiu a participação dos funcionários nos atos.
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