A alta das ações de petróleo ajudou o Ibovespa a tomar fôlego após cinco quedas seguidas, em meio à expectativa pela divulgação do relatório sobre as reservas da OGX nesta sexta-feira (15).

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O principal índice das ações brasileiras subiu 0,61 por cento, a 66.684 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,1 bilhões de reais.

O movimento, no entanto, apenas limitou a queda de cerca de 3 por cento do Ibovespa na semana.

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"Essa semana foi muito influenciada pelo vencimento de opções (sobre índice na quarta-feira). Na segunda ainda tem o de opções sobre ações. Depois de passar por esse processo de ajuste técnico, aumenta a possibilidade de a bolsa melhorar", disse o economista-chefe do banco Prosper, Eduardo Velho.

Duas das ações mais monitoradas para o exercício de opções estiveram justamente entre as que mais subiram --ambas no setor de petróleo.

Petrobras PN subiu 2,12 por cento, a 26,53 reais, após reportagem do jornal O Globo indicando que o governo estuda reduzir um tributo - a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) - para permitir um reajuste da gasolina sem impactar a inflação. O papel acumulava baixa de mais de 7 por cento na semana.

Já a OGX avançou 3,15 por cento, a 19,65 reais, em uma sessão volátil. O mercado aguardava a divulgação após o fechamento da bolsa do relatório da certificadora DeGolyer & MacNaughton (D&M) sobre as reservas de petróleo da empresa de Eike Batista. O documento mostrou reservas contingentes de 3,1 bilhões de barris de óleo equivalente (boe).

As ações da Vale, que também devem protagonizar o exercício de opções na segunda-feira, mostravam volatilidade e terminaram em baixa de 0,35 por cento, a 45,65 reais.

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Fora das commodities, as ações da varejista Lojas Renner se destacaram com a maior alta do índice, a 3,38 por cento, a 57,20 reais. Relatório do HSBC mostrou otimismo com os resultados trimestrais da empresa, a serem divulgados em 28 de abril.

"Rápida expansão de lojas, aquisição da Camicado e forte contribuição da divisão de serviços financeiros devem motivar o crescimento futuro", escreveram os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.