Com a revisão para baixo do crescimento do primeiro trimestre, o PIB americano teve um crescimento maior que o esperado no período de abril a junho.
O PIB dos EUA cresceu 1,7% no segundo trimestre deste ano na comparação anualizada com os primeiros três meses de 2012. Analistas estimavam crescimento de 1% no período.
O avanço do primeiro trimestre foi revisado de 1,8% para 1,1%.
Esse foi o 16º trimestre consecutivo de crescimento da maior economia global, o ciclo mais longo desde que os EUA acumularam 25 trimestres seguidos de expansão, entre o fim de 2001 e 2007.
Porém, agora, ao contrário do ciclo anterior de expansão, o crescimento ocorre em um ritmo bem mais moderado. No último trimestre do ano passado, por exemplo, houve expansão de 0,4%.
Esse é um dos principais desafios que o Fed (o banco central dos EUA) enfrenta: acelerar a economia para criar mais empregos, sem que ela continue dependente dos atuais estímulos (injeção mensal de US$ 85 bilhões via compra de títulos do Tesouro e juros perto de zero).
Ainda hoje o Fed conclui a reunião do seu comitê de política monetária e os sinais do que vai fazer com sua política de estímulo monetário são muito aguardados não apenas nos EUA, como também nos países emergentes, inclusive o Brasil.
Isso porque a expectativa de que os EUA vão encerrar a sua era de "dinheiro barato" tem feito muitos investidores retirar seu dinheiro dos mercados emergentes (mais arriscados), o que provoca a valorização do dólar ante a moeda desses países.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast