A economia da zona do euro cresceu 1,6% em 2015, amparada por investimentos em equipamentos e construções, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (8) pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. Por outro lado, dados de comércio decepcionaram novamente.
O resultado anual representa leve revisão em relação ao 1,5% divulgado na estimativa anterior. O crescimento veio em linha com as estimativas da Comissão Europeia – órgão Executivo da União Europeia-, que previa expansão de 1,6% para os 19 países da zona do euro. Em 2014, o avanço foi de 0,9%.
No quarto trimestre do ano, o PIB da área de moeda comum cresceu 0,3%, mesmo percentual da leitura anterior. Nos três meses anteriores, a economia também cresceu 0,3% na comparação trimestral e 1,6% na base anual.
A formação bruta de capital fixo somou 0,3 ponto percentual ao PIB final do quarto trimestre, com 0,1 ponto percentual de contribuição de mudanças de estoque, gasto das famílias e consumo governamental.
O investimento bruto em capital fixo inclui compras de maquinário, melhorias de terras e construção de infraestrutura.
Entretanto, o comércio internacional subtraiu 0,3 ponto percentual, já que as importações cresceram mais do que as exportações.
Paises
A Alemanha, maior economia do bloco, registrou crescimento econômico moderado no último trimestre do ano passado. Gastos mais altos do Estado compensaram o desempenho do comércio exterior. O PIB alemão cresceu 0,3% nos últimos três meses de 2015, na mesma taxa do trimestre anterior. O crescimento no quarto trimestre na comparação com o mesmo período de 2014 foi de 1,3%.
A Espanha registrou expansão de 0,8% do PIB no quarto trimestre, mesmo percentual dos três meses anteriores e uma desaceleração em relação ao primeiro semestre de 2015. Segundo a Eurostat, o crescimento do país em 2015 foi de 3,5%.
A França, segunda maior economia do bloco, teve expansão de 0,3% no quarto trimestre, enquanto no ano passado cresceu 1,4%.
Na Itália, o PIB cresceu apenas 0,1% no quarto trimestre, gerando preocupações de que a retomada econômica iniciada no ano passado após três anos de recessão possa estar enfraquecendo. Em relação ao mesmo período de 2014, o avanço foi de 1%.
Já a economia grega ficou praticamente estagnada nos três últimos meses do ano passado, após crescer 0,1%. Em relação ao quarto trimestre de 2014, a retração foi de 0,8%.
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