A economia do Chile se recuperou da recessão em 2009 e do devastador terremoto ocorrido em fevereiro de 2010, revelaram os números sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2010, divulgados hoje pelo banco central. Segundo a autoridade monetária, a economia chilena registrou expansão de 5,2% no ano passado, na comparação com 2009.
A demanda doméstica, que alavancou o crescimento no ano passado, avançou 16,4%, "graças ao dinamismo no consumo privado e aos investimentos em máquinas e equipamentos", disse o BC. A maior parte dos setores da economia registrou expansão em 2010, com exceção do segmento de pesca e industrial, que tiveram contração de 13,7% e 1%, respectivamente.
O setor de energia elétrica foi o que mais cresceu no ano passado, em 13,7%, refletindo o desenvolvimento de duas unidades de regaseificação de gás natural no fim de 2009, observou o banco central. O setor que reúne o comércio, a área hoteleira e restaurantes cresceu 13,3% em 2010, o que representa um recorde, impulsionado pelas vendas no varejo, no atacado e de automóveis novos.
No quarto trimestre, o PIB do Chile cresceu 5,8% na comparação com o mesmo período de 2009, pelos cálculos do banco central. O PIB do primeiro, do segundo e do terceiro trimestre foi revisado para um crescimento de 1,7%, 6,4% e 6,9%, respectivamente, ante o cálculo anterior de 1,6%, 6,6% e 7%. O banco central informou ainda que o Chile registrou um superávit em conta corrente de US$ 3,8 bilhões em 2010, o equivalente a 1,9% do PIB.
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