Notícias que abalaram os mercados nesta quarta-feira.
BC japonês
Diante de evidências de que bancos japoneses carregam mais títulos hipotecários americanos "podres" do que se imaginava, o presidente do BC do Japão, Masaaki Shirakawa, anunciou nova injeção de dinheiro no sistema financeiro. Foram 3 trilhões de ienes (US$ 29,3 bilhões) ontem. Somados aos 2,5 trilhões de terça-feira, a ajuda aos bancos chega a US$ 52,03 bilhões esta semana.
AIG
O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) concederá um empréstimo extraordinário de US$ 85 bilhões à seguradora American International Group (AIG), em troca de uma participação de 79,9% na empresa. Em comunicado, o Fed disse que uma "falência desordenada" da companhia poderia deixar os mercados financeiros ainda mais frágeis.
A queda de Moscou
Pelo segundo dia consecutivo, as operações nas principais bolsas da Rússia foram suspensas ontem por causa da forte queda nas ações. O Serviço Federal para Mercados Financeiros do país determinou que a medida entrasse em vigor pouco depois que os títulos de dois dos mais importantes bancos da Rússia despencaram.
Barclays e Lehman
O banco britânico Barclays fechou acordo para a compra da plataforma de investimentos e mercados de capitais do Lehman Brothers. O Barclays vai adquirir ativos de negociação por US$ 72 bilhões e um passivo calculado em US$ 68 bilhões. Não foram incluídos os investimentos do Lehman no setor hipotecário, que foram a causa principal de sua falência.
Construções
A construção de imóveis residenciais nos Estados Unidos caiu 6,2% em agosto, para uma taxa anualizada de 895 mil unidades. Foi o menor ritmo desde janeiro de 1991. O resultado surpreendeu os analistas, que previam um declínio 1,6%.
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