O Palácio do Planalto divulgou nota nesta segunda-feira (01) confirmando a indicação do senador Armando Monteiro (PTB-PE) como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele é o quarto ministro a ser anunciado para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Antes, Joaquim Levy foi anunciado o novo ministro da Fazenda e Nelson Barbosa, o novo ministro do Planejamento. A indicação de Monteiro conta com o apoio da indústria e é uma busca da presidente Dilma Rousseff de aproximar seu governo do empresariado, que fez críticas ao estilo intervencionista da petista durante o primeiro mandato.
Dentro da mesma lógica, Dilma convidou a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) ocupar o Ministério da Agricultura. A presidente deseja melhorar o relacionamento com o agronegócio.
Carreira
Armando Monteiro, que foi presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) entre 2002 e 2010, foi candidato a governador de Pernambuco, mas perdeu para Paulo Câmara (PSB) no primeiro turno. Ele deve conceder uma entrevista nas próximas horas no Palácio do Planalto.
Em nota, a presidente agradece a dedicação do ministro Mauro Borges e informa que ele permanecerá até a conclusão da transição.
Repercussão
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou na tarde desta segunda-feira, em nota divulgada à imprensa, que a escolha do senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) para ser o novo titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) "fortalecerá a relação do setor produtivo com o governo".
"Desejamos que o novo ministro tenha sucesso na implementação de políticas que aumentem a competitividade do país. O Brasil enfrenta hoje os desafios de aumentar a produtividade e de reduzir o custo de produção. Não se faz um país forte sem uma indústria forte", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Andrade elogiou a escolha de Monteiro, que já foi presidente da CNI. "O senador conhece muito bem a indústria brasileira e os setores de serviços e comércio. Tem um bom conhecimento do desenvolvimento e das necessidades dos setores produtivos e uma interlocução fácil com o Congresso. É um senador respeitado pelos seus pares e certamente poderá contribuir com a presidente Dilma Rousseff", diz Andrade na nota.