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Os preços do petróleo dispararam e atingiram novos recordes históricos nesta sexta-feira, ultrapassando os US$ 67 por barril, com as preocupações dos investidores sobre a capacidade mundial de refino e produção de óleo. O barril do petróleo leve americano subiu 7% durante essa semana e registrou uma alta de 51% desde o início do ano.

Em Nova York, o barril do óleo leve americano fechou em alta de US$ 1,06, para US$ 66,86, depois de ter alcançado o recorde histórico de US$ 67,10 durante o dia. Em Londres, o barril do Brent fechou em alta de US$ 1,07, a US$ 66,45.

- Temos um panorama de preços fortes até que a demanda não tire o pé do acelerador ou até que se realizem investimentos orientados a restabelecer a capacidade de produção e refino adicional - afirmou Michael Wittner, chefe de investimentos nos mercado de energia da Calyon.

As limitações do fornecimento foram enfatizadas nesta quinta-feira pelo corte da Agência Internacional de Energia (EIA) fez em suas estimativas sobre o crescimento da produção dos países não pertencentes à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Além do aumento da demanda global conjugado com o estragulamento da capacidade de processamento de óleo das refinarias, pesa o aumento da tensão entre Estados Unidos e Irã, devido ao programa nuclear do país árabe que é o segundo maior maior produtor de petróleo do mundo.

Apesar dos preços nominais recordes para o petróleo, as cotações ainda estão abaixo do valor do barril alcançado na década de 70, se for considerada a inflação no período. Segundo analistas, o barril do petróleo na década de 70 chegaria a um valor atualizado de US$ 80.

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