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A participação das ferrovias no transporte de carga no país poderá chegar a 30% nos próximos anos. Atualmente, ela está em torno de 26%, contra 17% a 18% na época da privatização da Rede Ferroviária Federal S.A.

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), José Alexandre Resende, disse que estes dados são subjetivos. Segundo números de 2002, a participação das ferrovias era de 20,7%; das rodovias, 61,2%; o transporte aquaviário respondia por 13,6%; o dutoviário, por 4,2%; e o aéreo, por 0,4%.

O transporte rodoviário é que baliza a tarifa das ferrovias. Ele informou que as tarifas ferroviárias estão entre 50% e 40% mais baixas do que a tarifa teto fixada nos contratos de concessão. Apesar do crescimento da produção das ferrovias concedidas, o país necessita de novas estradas de ferro. Mas a expansão da malha é de responsabilidade do governo. Além disso, cabe ao governo resolver os contornos das cidades e as passagens de nível. Existem no país 11 mil passagens de nível.

O orçamento do Departamento Nacional de Infra-estrutura dos Transportes (DNIT) é R$ 100 milhões para as ferrovias. A estimativa de José Alexandre é de que seriam necessários de R$ 500milhões a R$ 600 milhões ao ano para que o DNIT pudesse resolver os problemas de contornos e passagens de nível.

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