As autoridades chinesas apreenderam 440 mil pílulas falsas de Viagra e outros medicamentos contra disfunção erétil e prenderam 11 pessoas. O valor da apreensão gira em torno de US$ 5 milhões.
Segundo a agência chinesa de notícias Xinhua, citando o Ministério de Segurança Pública, a maioria dos medicamentos era de estimulantes sexuais (Viagra, Cialis, Levitra), mas também havia produtos redutores de colesterol.
A operação, chamada de "Cruz do Oceano" e realizada em colaboração com autoridades americanas, é a primeira contra a falsificação de produtos farmacêuticos na China. Embora seja um fenômeno habitual no país, até agora as operações contra pirataria estiveram centradas nos produtos de informática e audiovisuais.
Muitos governos, especialmente o americano, acusam a China de não fazer o suficiente para que sua lei contra a pirataria seja aplicada, e afirmam que o país asiático continua sendo a principal origem das falsificações de todo o tipo de produtos que são vendidos a preços baixos em todo o mundo.
A operação ocorreu uma semana antes de o presidente Hu Jintao se reunir com o presidente George W. Bush, em Nova York, para discutir, entre outros temas, a luta contra as violações de propriedade intelectual.
Ano passado, os tribunais chineses autorizaram várias empresas chinesas a oferecerem versões "locais" de Viagra, apesar de a Pfizer - fabricante do medicamento - ter pedido ao governo de Pequim que defendesse os direitos de sua patente.
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