A presença de fuzis, granadas, revólveres e pistolas de alto calibre nas mãos de quadrilhas de traficantes tem chamado a atenção das autoridades. Nas Forças Armadas, o treinamento para esse tipo de arma é rigoroso e o aprendizado difícil. Como os ladrões não passam pelos cursos, a pontaria é ruim e aumenta a chance de estragos – dificilmente quem é atingido por um tiro de fuzil sobrevive. "Existem ex-policiais e ex-militares que são marginais e ensinam os bandidos, mas não é a mesma coisa", diz o delegado Riad Farhat, do grupo Tigre, da elite da Polícia Civil do Paraná. "Quando o cara mira numa coisa e acerta outra, a situação toda fica muito mais perigosa."

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